Com segundo tempo com quatro gols, Áustria bate a Holanda por 3 a 2 e se garantiu em primeiro lugar do Grupo D, deixando a França de Mbappé, Holanda e Polônia para trás.
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A partida contou com um início muito promissor da Áustria, aos 2, Wöber e Prass fizeram dobradinha pelo lado esquerdo e deu um perigo contra o gol holandês, que ficou um pouco mais acuada.
A pressão surtiu efeito aos 6', com recuperação de bola da Áustria no campo de ataque, Lienhart fez passe preciso quebrando a linha do meio campo da Holanda acionando Arnautovic que abriu para Prass na ponta esquerda, o lateral cruzou rasteiro, Malen tentou cortar de carrinho e enganou Verbruggen, que até tentou defender, mas acabou sofrendo um gol precoce, logo aos 5'. 1 a 0 Áustria. Resultado da pressão que impunha na seleção Holandesa.
A Holanda ainda reagiu positivamente ao gol da Áustria, tentou se impor logo na sequência propondo um jogo no meio de campo, mas tentando bolas enfiadas no último terço de campo. A jogada de maior perigo até então havia sido aos 13', uma recuperação no campo de defesa com De Vrij. Reijnders acionou Gakpo pelo lado esquerdo, o próprio cruzou na medida para o companheiro que livre, acabou chutando torto pra fora, na chance mais clara de gol da Holanda até então.
A partida ficou bem morna, a Áustria tocava a bola e envolvia a seleção da Holanda, que pouco reagia e se fechava no sistema defensivo, até certo pontos. Aos 22’, Depay fez passe de primeira para Gakpo, que na medida mandou para Malen ficar cara a cara com Pentz, mas mandou pra fora. A marcação encaixada da seleção Austríaca dificultava as investidas da Holanda que dependia muito de Malen e da criação de Gakpo.
A Áustria quando descia, diminuía os espaços da Holanda trabalhar a sua posse de bola, além que faziam muitas jogadas com marcação muito intensa. O técnico Ronald Koeman inclusive fez uma mudança tentando quebrar o “ferrolho Austríaco”. Xavi Simons entrou na vaga de Veerman buscando mais mobilidade ofensiva no meio de campo.
Após a parada para a hidratação, a Áustria não aliviou para a Holanda. Aos 37’, Schmidt cobrou escanteio na entrada da área, Sabitzer chegou mandando uma bomba para Verbruggen espalmar, na sequência. Aos 40, Malen foi acionado pelo lado direito, passou como quis pela marcação de Prass, mas Posch salvou a Áustria. Na sequência, Gakpo foi acionado novamente, pelo lado direito e cruzou na medida para Depay, de cabeça, acertar o travessão, mas já havia marcado o impedimento, na reta final do primeiro tempo.
SEGUNDA ETAPA COM RESULTADO SURPREENDENTE
Na volta para o segundo tempo, a Holanda já reagiu com muita antecedência, recuperação no campo de defesa. Xavi Simons carregou a bola pelo campo de ataque, acionou Gakpo pelo lado esquerdo e empatou o duelo, 1 a 1.
O gol acordou a Holanda que ficou mais atenta dentro da partida, impedindo que a Áustria ficasse com a posse de bola. Van Dijk, em bola aérea, quase marcou o segundo gol holandês, que reagia muito bem na partida, porém, aos 13', o camisa 4 afastou mal, Prass acionou Grillitsch que cruzou na medida para Schmid, de peixinho, colocar a Áustria de novo na frente, 2 a 1.
A Áustria após o gol fez mudanças, Baumgartner, Laimer e Querfeld, entraram nas vagas de Lienhart, Wimmer e Grillitsch, respectivamente, buscando uma melhor proteção e disputa pelo meio de campo. Na sequência, Ronald Koeman também renovou o fôlego de sua equipe, colocou Wijnaldum e Van de Ven nas vagas de Reijnders, que estava apagado na partida e Nathan Aké. Weghorst entrou na vaga de Malen, que havia sentido um desconforto na perna e teve que ser substituído. E as mudanças fizeram efeito aos 30'. Boa trama de passes pelo meio de campo, Gakpo cruzou no tumulto para Weghorst que apenas ajeitou de cabeça para Depay mandar no canto esquerdo de Paints, 2 a 2, para pulsar o Estádio Olímpico de Berlim - houve até uma conferência no VAR por conta de “um toque no braço de Depay”, mas que foi confirmado na sequência.
O gol quase que não afetou a Áustria, Ragnick fez uma substituição de imediato, Gregoritsch entrou na vaga de Arnautovic e a Áustria correspondeu. Após jogada rápida no campo de defesa, Sabitzer, fez boa triangulação e Baumgartner fez passe na medida para o companheiro em um chutaço cruzado de esquerda fazer o terceiro gol austríaco, 3 a 2.
Na sequência, Baumgartner recebeu bom passe de letra para marcar o quarto gol, mas estava em posição irregular, a Áustria dominava o lado direito defensivo da Holanda que apresentava muitas dificuldades.
A Holanda se lançou ao ataque, aos 40'. Geertruida cruzou na medida para Weghorst de cabeça mandar por cima do gol de Paints. A Laranja Mecânica tocava com muita qualidade e movimentação, a Áustria se retraía e tentava segurar a posse de bola, principalmente no campo de ataque. Ainda teve tempo de Ragnick colocar Weinmann, na vaga de Schmid, que precisa segurar a posse de bola contra uma Holanda que pressionava muito.
Aos 47', a Holanda acelerou a troca de passes, Xavi Simons cruzou, Paints afastou mas na sequência. Gakpo acionou Van de Ven que “chutou” e Paints mandou para escanteio, na cobrança. Depay cruzou Gakpo devolveu para o companheiro que de voleio chutou em cima de Posch, na sequência, a Holanda perdeu a oportunidade de empatar com Weghorst que não alcançou a bola.
Com o resultado, a Áustria ficou com a liderança do Grupo D com seis pontos, seguida pela França, com cinco pontos, já que empatou em 1 a 1 com a Polônia. A Holanda também se classificou para os playoffs como a melhor terceira colocada com quatro pontos e a Polônia foi a lanterna com um ponto apenas. O adversário da Holanda ainda será definido.